sexta-feira, 16 de outubro de 2015

Primeiro diálogo

- É só cuidado. Na forma mais afetuosa que essa palavra pode ter. Você alguma vez foi cuidado?
- Acho que não.
- Eu sei que não.
- Amolece esse coração, me deixa entrar e cuidar de ti. Deixa eu te acarinhar, te xamegar. Não te peço nada em troca, só vem ser meu dengo.
- Eu já disse que não é um bom tempo. Por que você não desiste de mim?
- Porque o amor é paciente e persiste até o fim.
- E quando o amor sabe que é o fim?
- Quando começa outro.

Um dialogo imaginário entre o amor e a solidão.



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