Eu não me sento olhando o infinito sonhando com seus abraços de quina.
Prefiro manter distância dos romances de Shakespeare,
onde o casal se conhece na terça, transam na quarta e se matam na quinta.
Tenho sede e fome demais para esperar seu desabrochar.
Meu coração não pulsa dentro do peito, ele me esmurra quando vejo o sol do seu sorriso.
Feito Calíope vestida de prata cantando suas líricas, sua voz ecoa sinuosa sob os arranjos e vibrações da minha alma.
Se o Froid que é um gênio crê na terra plana, porque eu que não sou ninguém não posso acreditar que a vida vem prescrita de cima?
Finco meus pés na areia e deixo o oceano me transformar em mar
Sua natureza não me conforta como a Criação Divina
Eu respiro você e isso me intoxica.
Mergulho no teu subconsciente e sinto água deuterada me cobrir a cabeça.
Eu sinto muito, sinto um pouco de tudo
Sinto que não existe um fim razoável pro nosso futuro
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