terça-feira, 20 de setembro de 2016

Namoro e cotidiano

Nessas minhas horas de reflexão sobre o ser humano, deparo-me pensando sobre a forma que os relacionamentos amorosos afetam nosso viver.
Namorar é bom, porque o estado que o ser humano mais procura é o do repouso.
A vida baladeira é fuga, é anestesia, é caça inquietante àquele momento de paz e serenidade que sozinho muitas vezes não conseguimos.
Algumas pessoas se destacam mais que outras por um simples motivo: A descoberta e separação dos estados.
É muito mais gostoso, confortável e cômodo passar a tarde toda comendo e assistindo netflix com a pessoa que amamos, do que enfrentar sozinho o mundo lá fora.
Namorar de verdade é fugir da realidade.
Às vezes é bom, às vezes é ruim. Depende de quem vê.
Eu acho ruim, no momento o que menos quero é ficar parada, já que tenho planos, objetivos e sozinha, sem ninguém cortar minhas asas sei que vou longe... MUUITO LONGE!
Cortar a asas, não no sentido pejorativo, cortar as asas significa se acomodar por vontade própria. Passar as tardes de conchinha, com aquele amorzinho manso no final de tudo.
Essas coisas não me servem mais, já não sinto vontade, pra mim é descartável.

Desculpem-me os românticos. Mas o realismo me encanta muito mais. 

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